O impacto da IA na contratação da Geração Z

A ascensão da Inteligência Artificial nas empresas

Qual o impacto da IA na contratação da Geração Z? Será que a carreira dessa geração está ameaçada pela IA? Se há uma coisa que não dá para negar, é que a Inteligência Artificial (IA) chegou para ficar. De sistemas que mastigam montanhas de dados em segundos a chatbots que nunca tiram um dia de folga, essa tecnologia está mudando radicalmente a forma como trabalhamos. E, sejamos sinceros, ela não pede aumento, não tira férias e ainda faz hora extra sem reclamar. Uma verdadeira funcionária dos sonhos, certo?

Bom, depende de quem responde. Segundo um levantamento da McKinsey & Company, cerca de 50% das tarefas que hoje são feitas por pessoas poderiam ser facilmente automatizadas. E aí surge a grande questão: será que os gestores estão, pouco a pouco, trocando profissionais – especialmente os da Geração Z – por máquinas?

Por um lado, a IA promete eficiência, precisão e um fôlego infinito. Por outro, a substituição de mão de obra humana levanta um alerta: até que ponto a busca por produtividade justifica abrir mão do talento humano? Afinal, se máquinas assumem tarefas repetitivas, ótimo. Mas e quando começam a ocupar funções estratégicas, criativas e até emocionais? Nesse ritmo, não estamos só otimizando processos – estamos, talvez sem perceber, reescrevendo o próprio conceito de trabalho.

 

O impacto da IA na contratação da Geração Z_Reprodução: Freepik
O impacto da IA na contratação da Geração Z_Reprodução: Freepik

Os desafios da Geração Z no ambiente de trabalho

A Geração Z, formada por aqueles que vieram ao mundo entre 1997 e 2012, já nasceu conectada. Para eles, a internet nunca foi novidade — sempre esteve ali, como o ar que se respira. E isso moldou não só a forma como se comunicam, mas também o que esperam do mercado de trabalho. Se as gerações anteriores encaravam o emprego como um compromisso quase sagrado, para os mais jovens, a regra é clara: trabalho, sim, mas não à custa do bem-estar.

Aliás, os números deixam isso bem evidente. Segundo um estudo da Deloitte, 46% dos jovens da Geração Z afirmam que recusariam um emprego caso ele afetasse sua saúde mental. Pois é, nada daquela velha história de “engole o choro e segue o jogo”. Esse novo jeito de encarar a carreira, no entanto, nem sempre agrada os gestores mais antigos, acostumados a um mundo onde “vestir a camisa da empresa” significava virar noites no escritório sem reclamar e considerar a empresa quase como uma segunda família.

Mas sejamos justos: o atrito não vem só do lado dos jovens. Muitas empresas ainda insistem em modelos engessados, que ignoram demandas cada vez mais urgentes por flexibilidade e autonomia. E, nesse cabo de guerra entre tradição e inovação, a pergunta que fica é: quem vai ceder primeiro? Porque, no fim das contas, se as empresas querem reter talentos, talvez a mudança precise partir delas.

 

O impacto da IA na contratação da Geração Z_Reprodução: Freepik
O impacto da IA na contratação da Geração Z_Reprodução: Freepik

IA versus Geração Z: um embate inevitável?

Vamos aos fatos: a IA não se cansa, não tira folga e entrega resultados com precisão cirúrgica. É compreensível que gestores estejam cada vez mais inclinados a investir nessa tecnologia. No entanto, confiar cegamente na IA pode ser um tiro no pé.

A criatividade, empatia e capacidade de inovação dos jovens profissionais são insubstituíveis. Um levantamento da Harvard Business Review mostra que empresas que equilibram tecnologia e capital humano são 22% mais lucrativas do que aquelas que apostam apenas na automação.

A chave para o sucesso não é escolher entre IA e Geração Z, mas sim criar um ecossistema onde ambos coexistam e se complementem.

 

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Como as empresas podem equilibrar IA e talentos humanos?

Se tem uma coisa certa nesse novo cenário profissional, é que a Inteligência Artificial não vai embora tão cedo. Pelo contrário, está se tornando cada vez mais indispensável. Mas, então, como evitar que essa revolução tecnológica vire um problema para os talentos humanos, especialmente os da Geração Z? O segredo está no equilíbrio. E, para isso, algumas estratégias fazem toda a diferença:

  • Aprendizado contínuo: Em vez de ver a IA como um bicho-papão pronto para roubar empregos, o ideal é preparar os profissionais para trabalharem lado a lado com a tecnologia. Afinal, conhecimento nunca foi demais, e saber usar IA a favor do próprio crescimento pode ser um diferencial e tanto.
  • Flexibilidade que faz sentido: Modelos de trabalho engessados já não atraem os talentos mais jovens. Portanto, oferecer jornadas flexíveis e o tão desejado formato híbrido pode ser a chave para reter esses profissionais. E cá entre nós, se a produtividade continua alta, por que não permitir essa autonomia?
  • Tecnologia com propósito: Implementar IA só porque está na moda não faz sentido. O foco deve ser usá-la para impulsionar o trabalho humano, automatizando o que é repetitivo e liberando espaço para criatividade e estratégia. Ou seja, máquinas e pessoas não precisam competir, mas sim somar forças.
  • Diálogo entre gerações: A troca de conhecimento entre profissionais mais experientes e os mais jovens pode trazer insights valiosos. De um lado, uma bagagem cheia de experiência e visão de mercado; do outro, inovação e adaptação rápida às novas tecnologias. Se bem aproveitada, essa conexão pode transformar o ambiente de trabalho.

No fim das contas, a IA pode até ser inteligente, mas nada supera a capacidade humana de inovar, criar e se reinventar. E é exatamente aí que mora a diferença.

 

Resumindo: O impacto da IA na contratação da Geração Z

Pois é, deu pra perceber o impacto da IA na contratação da Geração Z e como eles são diretos no que querem: trabalho, sim; vida saudável, sim. Não tem essa de escolher entre um ou outro. Essa geração sabe o que busca e não abre mão do equilíbrio.

Agora, o que podemos concluir é que, sim, há espaço para eles, mas as empresas precisam se adaptar. Não adianta trocar a Geração Z por IA, como se fosse só mais uma peça do quebra-cabeça. No fim das contas, a IA veio para ficar, não dá pra negar. No entanto, isso não significa que a Geração Z deva ser deixada de lado. Pelo contrário. O segredo está na integração entre o humano e o artificial, criando ambientes de trabalho mais produtivos, equilibrados e inovadores.

E se você quer mais insights sobre como a tecnologia se conecta com a gestão, continue acompanhando o nosso blog.

Juh Macedo

Juh Macedo

Olá! Sou Juh Macedo, autora e criadora do Portal Digital JM, um espaço onde transformo o universo do marketing em algo mais simples e acessível para todos. Meu objetivo é ajudar você a entender, de forma prática e descomplicada, como a linguagem do marketing pode transformar negócios e ideias. Aqui, compartilho conhecimentos, estratégias e insights que podem fazer a diferença no mundo digital. Vamos aprender juntos?

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