Como Vender um Produto Feio? Labubu!

O Labubu e o paradoxo do sucesso improvável

Como Vender um Produto Feio? Labubu! Você já ouviu falar no Labubu? Uma figura bizarra, com carinha de poucos amigos, olhos arregalados e um visual… digamos, peculiar. Além disso, à primeira vista, parece um erro de fabricação ou, no mínimo, um brinquedo de gosto duvidoso. Mas não se engane: esse monstrinho virou febre global.

O Labubu, embora feio e inútil no sentido prático, tornou-se um símbolo de status e cultura pop. Está presente em vitrines luxuosas, combina com bolsas grifadas e movimenta milhões em revenda. E mais: é desejado por jovens da Geração Z e até por millennials descolados.

O que está por trás desse fenômeno? Como um produto tão esquisito conseguiu gerar desejo, dopamina e até uma sensação de pertencimento?

 

Como Vender um Produto Feio? Labubu!_Reprodução:web
Como Vender um Produto Feio? Labubu!_Reprodução:web

Muito além do visual: Labubu e o desejo de pertencer

Vender um produto “feio” pode até parecer uma missão impossível. Contudo, quando ele se conecta com os códigos culturais certos, a estética, aos poucos, vira apenas um detalhe.

Um bom exemplo disso é o Labubu, que surfa na onda do FOMO, o famoso medo de ficar de fora. Seu lançamento é limitado, com tiragens escassas e colaborações estratégicas. Como resultado, essa escassez alimenta a ansiedade coletiva. Em outras palavras, quanto mais difícil é conseguir, mais desejado ele se torna.

Além disso, ele ativa gatilhos profundos de pertencimento. Ou seja, quem tem um sente que faz parte de uma tribo. E não para por aí, trata-se de um grupo seleto: pessoas antenadas, fashionistas, criativas, que costumam ditar tendências antes mesmo de elas estourarem.

 

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Hype, dopamina e escassez: o trio da obsessão

A lógica é simples: nosso cérebro adora recompensas rápidas e exclusivas. Por isso, cada edição nova do Labubu ativa a dopamina dos colecionadores e curiosos. É como se fosse uma mini dose de prazer que, com o tempo, vicia.

Além disso, marcas como Bearbrick e Kaws já mostraram que brinquedos colecionáveis podem, sim, se transformar em ativos culturais e financeiros. O Labubu seguiu a mesma trilha, mas com uma pitada extra de irreverência.

Aliás, essa estratégia não é nova. Inclusive, Philip Kotler já falava sobre o valor simbólico de produtos em mercados saturados. Ou seja, o que importa não é exatamente o que o objeto “faz”, mas sim o que ele “representa”.

 

Como Vender um Produto Feio? Labubu!_Reprodução:web
Como Vender um Produto Feio? Labubu!_Reprodução:web

Como transformar o inútil em objeto de desejo?

Se você quer vender qualquer produto, mas com potencial, siga esse caminho:

1. Crie um universo narrativo forte

Labubu tem uma história. Um criador. Uma estética própria. Isso não é por acaso. Narrativas geram identificação, conexão emocional e olha só, engajamento orgânico.

2. Aposte na escassez real

Nada de “quantidades limitadas” com estoque infinito. Quer gerar hype? Reduza a oferta de verdade. Faça cada item parecer único. Exclusivo. Irrepetível.

3. Conecte-se com comunidades nichadas

Labubu começou como nicho de colecionadores e se espalhou como fogo. A estratégia foi certeira: falar com poucos, mas certos. Os formadores de opinião fazem o resto.

4. Trabalhe o FOMO com inteligência

Contagem regressiva, vazamentos “acidentais”, listas VIP. Tudo isso contribui para criar tensão e desejo antes mesmo do lançamento.

Labubu e o marketing como símbolo cultural

Vitor Peçanha já dizia: marketing bom é aquele que entende o comportamento. E o comportamento atual está enraizado em status social, validação e escassez emocional.

Labubu se encaixa aí como uma luva. Ele é feio? É. Mas é diferente, exclusivo, desejado. É mais que um boneco. É uma senha de entrada num grupo social.

A marca não vende brinquedos. Vende dopamina, hype e pertencimento.

Resumindo: Como Vender um Produto Feio?Labubu!

O sucesso do Labubu prova que, com as estratégias certas, até o mais estranho dos produtos pode virar obsessão global. Não é sobre beleza. É sobre cultura, escassez, emoção e o velho e bom gatilho do “quero porque é raro”.

Se você tem um produto fora do padrão e quer transformar em febre, aprenda com o Labubu. Venda a história, crie escassez, conecte-se com nichos e gere pertencimento.

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Juh Macedo

Juh Macedo

Olá! Sou Juh Macedo, autora e criadora do Portal Digital JM, um espaço onde transformo o universo do marketing em algo mais simples e acessível para todos. Meu objetivo é ajudar você a entender, de forma prática e descomplicada, como a linguagem do marketing pode transformar negócios e ideias. Aqui, compartilho conhecimentos, estratégias e insights que podem fazer a diferença no mundo digital. Vamos aprender juntos?

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